Saiba como tratar a obesidade felina.
A obesidade é caracterizada como um distúrbio endócrino ocasionado pelo balanço energético positivo crônico, ou seja, quando a ingestão calórica excede as necessidades energéticas diárias do animal. E assim como em humanos, traz problemas à saúde dos gatos. Apesar de variar de acordo com a raça, o peso ideal dos bichanos costuma ser de aproximadamente 4kg. No entanto, é o médico veterinário quem determina se o pet está dentro do considerado saudável para o tamanho e porte do pet.
O diagnóstico para obesidade consiste na análise do histórico do paciente, na verificação do peso, classificação do escore de condição corporal (ECC) na escala de 1 a 9 pontos e na avaliação do índice de massa magra (IMM), para diferenciar o ganho entre massa muscular e adiposa.
O excesso de peso possui origem multifatorial, desse modo, é importante realizar a anamnese detalhada durante o atendimento clínico, a fim de identificar as possíveis causas, pois diversos fatores de risco podem estar envolvidos no aumento de peso. Entre os fatores de risco para o desenvolvimento de obesidade, apenas 3% está relacionado com fatores diretamente do animal e 97% envolve hábitos e atitudes dos tutores e principalmente, o manejo alimentar e sedentarismo.
O aumento de peso pode contribuir para o surgimento de comorbidades devido aos efeitos metabólicos, físicos e mecânicos que a obesidade pode proporcionar ao organismo, diminuindo a qualidade e expectativa de vida dos gatos. Dentre os problemas mais frequentes em felinos obesos podemos citar: diabetes mellitus, doenças do trato urinário inferior, doenças osteoarticulares, doenças cardiorrespiratórias, dermatopatias não-alérgicas e lipidose hepática, dentre outros.
Como tratar a obesidade felina?
O tratamento da obesidade nos gatos deve ser feito sob o acompanhamento de um médico veterinário. Em geral, a mudança na dieta consiste em fornecer uma alimentação de baixo teor de carboidrato e gordura e alto teor de proteínas e fibras. No entanto, é o profissional quem deve orientar o tutor em relação ao fornecimento adequado de alimentos, de acordo com a fase da vida e o porte físico do pet.
Além da mudança na alimentação, o tutor também deve estimular o gato a praticar atividade física, com brincadeiras que promovam o gasto enérgico.
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